27 de novembro de 2010

Apogeu

 ...se por um momento, apenas numa fração de tempo, em que meus dedos pudessem encontrar tua alma. Acariciaria tua boca, para sentir a doçura dela pura.
E tocando levemente seus lábios, com as pontas de meus dedos, sentindo e absorvendo a paz de teu espírito completamente. De olhos fechados, e assim vendo seu brilho me contaminar, envolver, tirando de meu fôlego todo o ar desnecessário. Sinto-o acabar.
Meu ultimo suspiro será para te dizer absolutamente nada!
Me ajoelho, sorrindo aos pés de tua alma. Pisco, acordo sem fôlego, mas ainda vivo. E respirando ofegante percebo, que sinto falta de você.

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